Os reservatórios ficam na lateral da Umei e recebem toda a água vinda da calha

Algumas nuvens encobrem o céu, que escurece, e pequenas gotas de chuva começam a cair. Rapidamente elas se acumulam no telhado e escorrem pela calha. Porém, em vez de se juntarem ao restante da água que corre pelo asfalto, são armazenadas em uma tubulação e guardadas para serem utilizadas depois. É assim que vem acontecendo nas Umeis Itaipu e Parque Real, onde foram instalados sistemas de captação da água da chuva. Toda a água que cai no telhado da Umei Itaipu é direcionada para os dois reservatórios localizados na lateral da parte externa do prédio. Juntos eles têm capacidade para armazenar até 840 litros de água. O mesmo acontece no sistema de captação da Umei Parque Real. Para se ter uma ideia, a quantidade é suficiente para, por exemplo, tomar dez banhos de cerca de dez minutos.

Considerando o índice pluviométrico médio da cidade de Belo Horizonte, que é de 227mm/h, uma chuva de cinco minutos já é capaz de preencher o reservatório. Duas torneiras estão localizadas na base dos reservatórios para que a água possa ser utilizada pela Unidade de Ensino. “O sistema é muito interessante, pois toda a água que seria desperdiçada pode ser reaproveitada para outras tarefas”, explica o Gerente de Sustentabilidade da PPP das Escolas, Wanderson Carvalho. “É ótimo! A gente usa para regar a grama e para lavar a área externa”, conta Vânia Lúcia, auxiliar administrativo da Umei Parque real. A vice-diretora da Umei Parque Real, Célia Regina Lopes, também gostou da iniciativa: “Fiquei muito feliz com o sistema de captação da água da chuva. Principalmente nesse período de racionamento, é muito importante contar com essa água que podemos usar para regar e para lavar alguns locais”. 

Na Umei Itaipu, que acaba de ser entregue e em breve começará a atender os alunos da região, a água captada já vem sendo utilizada para molhar a grama de todo o parquinho. Todo mundo sai ganhando com a iniciativa. A cidade, que passa a gastar menos água; a escola, que pode molhar a grama e lavar sua área externa; e as crianças, que aprendem, desde cedo, a reaproveitar a água da chuva.