Comunidade escolar da Escola Municipal Cônego Raimundo Trindade já sabe como agir em caso de necessidade de evacuação

O alarme de emergência toca nas escolas, mas não é preciso pânico! É apenas um Treinamento de Evacuação. “O objetivo desse simulado é preparar os brigadistas e os usuários das escolas a agirem de forma segura em caso de emergências”, explica o Técnico em Segurança do Trabalho da Inova BH, Vinícius Brandão. Todos os funcionários da Inova BH passam por uma formação e são brigadistas. Entre outras coisas, os brigadistas fazem a inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio e das rotas de fuga. Também realizam exercícios simulados para orientar como crianças, professores e demais funcionários devem agir em situações de emergência. E é exatamente esse procedimento que tem sido executado nas 51 escolas que fazem parte da Parceria entre a Prefeitura de Belo Horizonte e a Inova BH. 

Segundo Vinícius, o incêndio é a situação mais grave que pode exigir a evacuação, mas existe outras situações em que a saída de todos pode ser necessária, como no caso de uma grave falha no sistema elétrico ou qualquer outra circunstância que coloque em risco os usuários da unidade. “É claro que a gente trabalha o tempo todo para que nenhuma situação de perigo aconteça, mas é sempre bom estar preparado para emergências”, explica Vinícius. Com a realização de treinamentos, a comunidade escolar fica sabendo exatamente como proceder, evitando pânico e confusão se algo grave realmente acontecer na escola. “A gente sempre trabalha com os alunos questões de prevenção e o treinamento realizado pelos brigadistas se somou a isso. Foi muito importante e é algo que professores e crianças levarão para a vida”, conta a Vice-diretora da Umei Barreiro, Josiane Costa Gonçalves Magalhães. “Eu achei que seria mais desorganizado, pois temos muitas crianças pequenas, de 1 ano, mas foi muito bom”, continua Josiane. 

Uma das brigadistas que atuaram no treinamento na Escola Municipal Jardim Leblon foi Cleusa Almeida, Auxiliar de Serviços Gerais da unidade. Ela conta que, “no início as crianças estavam agitadas, mas a gente foi orientando e eles se acalmaram. A gente tem que ficar bem tranquila para não apavorar as crianças”.  Em todas as escolas a evacuação foi feita de maneira bastante organizada e em um bom tempo. Inicialmente, como a equipe de brigadistas ainda não tinha realizado nenhum simulado, era imaginado que as escolas gastariam de 20 a 30 minutos para executar a evacuação completa, mas a média de tempo ficou em torno de 5 minutos, o que mostra que a equipe estava preparada e contou com a ajuda e colaboração de professores e crianças.